Minha vida na Coréia: mestrado, viagens, enfim, meus pensamentos com muito café e kimchi. ^^
Itens compartilhados de Juliano
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Um post pra tirar a poeira
Faz tempo, hem?
Esses dias, o negócio tá difícil por aqui. Meu penúltimo semestre do mestrado acabando, preparações para a tese, muito trabalho e a cabeça que não funciona direito.
Ultimamente não tenho feito nada mais do que "consertar" o projeto que rolou no ano passado aqui no departamento. Foram umas dez pessoas envolvidas e ninguém percebeu que os dados com os quais eles estavam trabalhando continham erros. Agora sobrou pra mim, tenho que fazer a revisão de todos os dados e confirmar os resultados com os originais. Como é impossível fazer centenas de milhares de dados na mão, só na base de programas. E o problema é que tudo parecia razoavelmente fácil, mas na hora do vamo-vê não tá tão fácil não. Depois disso, ainda tenho que reconstruir tudo para, de novo, conseguir minha ontologia, para então começar meu trabalho que levará à tese.
Então fica aqui meu feliz natal e próspero ano novo a todos, já que não sei se terei tempo de escrever de novo mais tarde.
Um abraço e tudebão! :)
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
domingo, 15 de novembro de 2009
Fwd: Exposição revela a imprensa dos imigrantes em São Paulo
Exposição revela a imprensa dos imigrantes em São Paulo | |
Exposição revela a imprensa dos imigrantes em São Paulo Jornais, revistas, fotos, vídeo e ilustrações contam as trajetórias e influências da imprensa imigrante em São Paulo O Memorial do Imigrante, instituição ligada à Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo apresentará a partir do próximo dia 14, a exposição "A Imprensa Imigrante em São Paulo". O público terá a oportunidade de conhecer como eram produzidos os periódicos do século XIX e a trajetória de diversos jornais e revistas que tiveram e ainda possuem importantes influências, políticas, sociais e culturais na sociedade paulista. A curadoria é do historiador e jornalista, Marcelo Cintra. A mostra contará com mais de 50 exemplares de jornais e revistas do século XIX, XX e XXI produzidos por pessoas das comunidades imigrantes em São Paulo, além de equipamentos originais antigos utilizados para a confecção dos impressos, como as máquinas de escrever, prensas, máquinas de impressão, pautadeira, linotipo e clichês utilizados na redação do Jornal "Fanfulla", fundado pelo jornalista Vitaliano Rotellini em 1893. Entre os impressos originais, reproduções e fotografias estarão o italiano - Fanfulla (1893), o português- Portugal Democrático (1956), o alemão- Deutsche Zeitung (1897), o espanhol - El Diário Español (1912), a revista tcheca - Slovan (1915), o primeiro jornal japonês - Shukan Nambei (1916), o árabe - Al Afkar (1903) o lituânio- Musu Lietuva (1948) e diversos italianos, espanhóis, búlgaros, tchecos, húngaros, lituanos, alemães, portugueses, árabes, da comunidade judaica, entre outros. A exposição também exibe ilustrações e caricaturas retratadas pelo desenhista, caricaturista e jornalista português, Rafael Bordalo Pinheiro no jornal "O Mosquito" (1875), um dos primeiros pasquins do país. Segundo a coordenadora de Projetos do memorial do Imigrante, Soraya Moura a mostra é interativa e conta com o manuseio dos materiais. "Criamos um catálogo da exposição em formato de jornal que traça um panorama sobre a história e curiosidades dos periódicos expostos. Além disso, os visitantes poderão levar para casa exemplares que ainda circulam em São Paulo, como a Revista Chams, da comunidade árabe, fundada na década de 50 e o jornal Mundo Lusíada criado em 1997 como um informativo para a colônia portuguesa. Todo o material de pesquisa que foi utilizado para a produção da mostra será transformado em um livro com publicação prevista para 2010." De acordo com o curador Marcelo Cintra , a mostra é um resgate da história da imprensa em São Paulo. "Os impressos escritos em língua estrangeira e voltados para o público específico das comunidades imigrantes exerciam, ao lado das fundações, associações, clubes e igrejas, o papel de preservadores dos valores culturais e de inserção do imigrante no novo contexto social. Hoje, na capital paulista ainda circulam mais de 30 títulos da imprensa imigrante que imprimem mais de 500 mil exemplares", acrescenta Cintra. Curiosidades O "Farol Paulistano" (1827) foi o primeiro periódico publicado na cidade de São Paulo. De 1870 até 1940 existiram 500 publicações italianas no Brasil, sendo quase 300 em São Paulo. As primeiras publicações operárias em São Paulo foram escritas em italiano: Il Messagero, de Bertolotti, em 1891, e Gli Schiavi Bianchi em 1892, dirigido por Galileo Botti, seguidas por La Giustizia, em 1893. Ofertas de emprego, moradia, serviços médicos, farmácias , remédios, hotelaria e comércio em geral ocupavam boa parte dos espaços reservados aos anúncios das publicações. Serviço Exposição: "A Imprensa Imigrante em São Paulo" Flavia Louzane | |
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Vinte anos sem o Muro de Berlim
Quando será que o ser humano vai perceber???
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Onze da manhã e zero grau! :)
Céu azul, sem nuvens, bem claro... e um friozinho gostoso.
Estava achando que estava por volta de 5 a dez graus, quando olho para o relógio do computador e vejo a temperatura real (pelo menos a que recebo pela internet) e me surpreendo: zero!
O primeiro zero grau do outono! :)
Até que enfim chegou.
Mas o inverno mesmo, de acordo com o calendário tradicional, só chega no sábado. Daqui pra frente é só esfriar. Pra minha felicidade.
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Saiu nosso trabalho finalmente!
domingo, 13 de setembro de 2009
Sessão besteira: Se tá ruim...
Conclusão: se tá ruim , nem tente arrumar, que piora!!
Python × Ruby
Durante todo o mês passado, o nosso prédio passou por uma reforma na qual só não quebraram as paredes. O resto todo foi posto abaixo e feito de novo. Incluindo todas as janelas. Agora, no prédio novo, resolveram reformar também o lay-out das salas de estudo da pós e, nós, que tínhamos nosso laboratório de linguística computacional exclusivo, perdemo-lo para dar espaço aos sem sala que havia às pencas. Agora, nós, da linguística computacional estamos junto com o pessoal da fonologia, o pessoal de linguística histórica está com os da sintaxe e semântica, e os da fonética estão com alguém mais que ainda não sei. Nosso laboratório, que antes tinha 4 ou 5 pessoas, virou uma sala com 15! Mudou bastante. Teremos de nos adaptar...
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quinta-feira, 3 de setembro de 2009
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Brasil e imigrantes
Fabiana Uchinaka
Do UOL Notícias
Em São Paulo
No Brasil, não faltam denúncias de exploração de mão-de-obra clandestina. É difícil mostrar em números o grande contingente de estrangeiros ilegais que, por estarem à margem da lei e da sociedade, aceitam viver em condições muitas vezes desumanas. Mas dados do Instituto Migrações e Direitos Humanos, ligado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), apontam entre 250 mil e 300 mil indocumentados. O Ministério da Justiça calcula 50 mil irregulares. E a Associação Nacional de Estrangeiros e Imigrantes no Brasil (ANEIB) fala em cerca de 60 mil. De qualquer maneira, eles são milhares e vêm atrás de melhores oportunidades -- o mesmo "sonho do progresso" que leva milhares de brasileiros aos Estados Unidos, à Europa e ao Japão.
Imigrante boliviana e Centro Pastoral
do Imigrante falam sobre a anistia; veja
"A procedência é diversificada, mas há indiscutivelmente um índice muito alto de bolivianos, peruanos e outros latino-americanos. Também há, e isto foi constatado de forma muito expressiva na última anistia (1998), significativa presença de asiáticos, especialmente chineses e coreanos", afirma Rosita Milesi, do Instituto Migrações e Direitos Humanos.
Ela explica que, à medida que a pobreza aumenta nos países vizinhos e que os países desenvolvidos endurecem as leis contra os imigrantes, cresce a presença de estrangeiros no Brasil. Como nem todos conseguem entrar pelas vias legais, existe um mercado clandestino de intermediários, que trazem os imigrantes para o país e os colocam em situação de semiescravidão - são os chamados "gatos" ou "coiotes".
Leia também
Governo brasileiro concede anistia a estrangeiros irregulares no Brasil
Os bolivianos e paraguaios, por exemplo, trabalham em confecções do Brás, Pari e Bom Retiro, no centro de São Paulo, em jornadas abusivas, que passam de 16 horas. Eles têm seus passaportes apreendidos até que quitem suas dívidas com os patrões e, na maioria das vezes, são obrigados a trabalhar durante meses para pagar os custos da viagem e, posteriormente, para bancar a alimentação e as ferramentas de trabalho.
Anistia: procedimentos
1. Entrar com o pedido de residência provisória em até 180, na Polícia Federal
2. Apresentar comprovante de entrada
no país (ou, para os clandestinos, algum documento que comprove que a pessoa mora no Brasil)
3. Apresentar uma declaração de que não responde a processo criminal ou de que
não tenha sido condenado criminalmente, no Brasil ou no exterior
4. Pagar a taxa para expedição da Carteira de Identidade de Estrangeiro (R$ 31,05) e
a taxa de registro (R$ 64,68)
Mas, na opinião do padre Mário Geremia, coordenador do Centro Pastoral do Migrante, os equatorianos e os peruanos são os que estão em situação mais difícil. "Para eles, não há Mercosul ou acordos bilaterais, como o Brasil-Bolívia, feito para quem chegou até 2005. Só lhes resta a anistia", diz.
A ameaça de deportação é uma constante entre os ilegais. Mas, segundo o secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior, a anistia chega exatamente para tentar ajudar os trabalhadores nesta condição, para que eles denunciem situações de abuso e ganhem cidadania.
O padre Geremia defende ainda que, depois da anistia, será preciso lidar com a diferença de cultura para que as situações de exploração sejam realmente resolvidas. "Aos bolivianos, que vêm da tradição do campo, interessa o alimento e o dinheiro. Eles comem, dormem e trabalham no mesmo espaço, então não é um problema trabalhar mais de oito horas ou colocar as crianças para trabalhar. Eles não admitem que isso seja visto como trabalho escravo ou degradante. Para eles, isso é a solução", explica.
Entre os coreanos, que começaram como trabalhadores explorados e hoje são em parte donos das confecções que empregam os bolivianos, a expectativa pela anistia também é grande. Segundo o secretário-geral da Associação Brasileira dos Coreanos, André Lee, "o projeto é muito bem-vindo", porque ainda existe cerca de seis mil coreanos ilegais no Brasil.
Ele também ressalta que tirar os imigrantes da ilegalidade é um processo difícil. "Estamos cadastrando os indocumentados desde que saiu a notícia da anistia, mas é um processo muito lento, tem muita gente descrente e as pessoas estão receosas de se mostrar", diz.
Lee conta que antes os coreanos fugiam da guerra e da pobreza, mas hoje buscam uma chance em um país muito maior e com mais oportunidades. "A maioria dos ilegais é de familiares ou conhecidos de estrangeiros que já moram no Brasil".
fonte: http://noticias.uol.com.br/ultnot/internacional/2009/07/02/ult1859u1169.jhtm
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Para quem ainda não entendeu minha pesquisa, aí vai uma explicação:
Análise de sentimentos é novo campo na web
Alex Wright
Computadores podem ser competentes no cálculo de números, mas será que conseguem calcular sentimentos?
» Vitória de Obama foi dia mais feliz para internautas
A ascensão dos blogs e redes sociais criou uma alta no mercado de opiniões pessoais: resenhas, classificações, recomendações e outras formas de expressão online. Para os cientistas da computação, essa montanha crescente de dados oferece um vislumbre fascinante da consciência coletiva dos usuários de internet.
Um campo emergente conhecido como análise de sentimentos está se desenvolvendo em torno de uma das fronteiras inexploradas do mundo da computação: traduzir as incertezas da emoção humana em forma de dados sólidos.
Isso é mais que apenas um exercício interessante de programação. Para muitas empresas, as opiniões online se transformaram em uma espécie de moeda virtual que pode determinar o sucesso ou fracasso de um produto no mercado.
Mas muitas empresas enfrentam dificuldades para compreender o burburinho de queixas e elogios que existem na internet com relação aos seus produtos. À medida que as ferramentas de análise de sentimentos começam a tomar forma, elas podem não só ajudar as empresas a melhorar sua lucratividade mas também resultar em uma transformação na maneira pela qual usuários buscam informações online.
Diversas novas empresas surgiram no ramo de análise de sentimentos e estão tentando aproveitar o crescente interesse empresarial por aquilo que se diz online.
"A mídia social costumava ser um projeto fofinho para consultores de 25 anos de idade", diz Margaret Francis, vice-presidente de produtos na Scout Labs, de San Francisco. Agora, ela diz, executivos importantes "a estão reconhecendo como um veio incrivelmente rico de informações de mercado".
A Scout Labs, que conta com capital do fundo de capital para empreendimentos criado por Halsey Minor, fundador da CNet, introduziu um serviço por assinatura que permite que seus clientes acompanhem blogs, artigos noticiosos e sites de redes sociais, para determinar tendências de opinião sobre produtos, serviços ou temas noticiosos.
No começo de maio, o StubHub, um serviço online de venda de ingressos, usou a ferramenta de monitoração da Scout Labs a fim de identificar um sentimento negativo súbito que surgiu na Web depois que a chuva forçou o adiamento de uma partida de beisebol entre o New York Yankees e o Boston Red Sox.
Funcionários do estádio informaram erroneamente a centenas de torcedores que o jogo havia sido cancelado, e a StubHub negou os pedidos de restituição de dinheiro dos espectadores, alegando que o jogo havia sido realizado. Mas, depois de perceber o começo de uma tendência negativa na Internet, a empresa ofereceu descontos e créditos aos torcedores afetados pelos problemas, e está reavaliando suas normas quanto a eventos cancelados devido ao mau tempo.
"Para nós, o serviço serviu como primeiro alerta", disse John Whelan, diretor de atendimento ao consumidor da StubHub.
A Jodange, de Yonkers, Nova York, oferece um serviço dirigido a editoras online, que permite a elas incorporar correntes de opinião extraídas de mais de 450 mil fontes, entre as quais empresas noticiosas convencionais, blogs e o Twitter.
Com base em pesquisa de Claire Cardie, ex-professora de Ciência da Computação, e Jan Wiebe, da Universidade de Pittsburgh, o serviço utiliza um sofisticado algoritmo que não só avalia os sentimentos sobre assuntos específicos como também identifica os formadores de opinião mais influentes.
A Jodange, que inclui entre seus investidores iniciais a Fundação Nacional de Ciências dos Estados Unidos, está desenvolvendo um novo algoritmo que poderia usar dados de opinião a fim de prever futuros desdobramentos, como o efeito de editorais de jornal sobre os preços das ações de uma empresa.
Com intenções semelhantes, o jornal Financial Times introduziu em março o "Newssift", programa experimental que rastreia os sentimentos quanto a assuntos empresariais que surjam nas notícias, acoplado a um serviço especializado de buscas que organiza as buscas por tópico, instituição, local, pessoa e tema.
Usando o Newssift, uma busca pelo termo "Wal-Mart" revela que nas últimas semanas o sentimento sobre a empresa vem sendo favorável à razão de dois para um ou pouco melhor. Caso a busca seja refinada com o acréscimo do termo "força de trabalho e sindicatos", no entanto, a relação entre opiniões positivas e negativas cai para perto de um para um.
Ferramentas como essas podem ajudar empresas a identificar o efeito de questões específicas sobre o comportamento dos consumidores, ajudando-as a responder com medidas de marketing e estratégias de relações públicas apropriadas.
Embora os algoritmos avançados da Scout Labs, Jodange e Newssift utilizem métodos avançados, nenhum dos serviços funciona com perfeição. Francis afirma que "nosso algoritmo tem precisão da ordem de 70% a 80%", acrescentando que os usuários podem reclassificar resultados manualmente, o que permite que o sistema aprenda com seus erros.
Mas traduzir a escorregadia linguagem humana para valores binários será sempre uma ciência inexata. "Sentimentos são muito diferentes dos fatos convencionais", disse Seth Grimes, fundador da consultoria Alta Plana. Ele aponta para diversos fatores culturais e nuanças linguísticas que tornam difícil transformar textos escritos em uma simples classificação de "pró" e "contra". Por exemplo, "um pecado" é termo elogioso se o objeto do texto é um bolo de chocolate, ele diz.
Os algoritmos mais simples trabalham analisando palavras-chave que podem caracterizar uma declaração como positiva ou negativa - "amor" é positivo, "ódio" é negativo. Mas essa abordagem não conseguem capturar as sutilezas que iluminam a linguagem humana: ironia, sarcasmo, gírias e outras formas de expressão. A análise confiável de sentimentos requer a capacidade de distinguir entre múltiplos tons de cinza.
"Lidamos com sentimentos que podem ser expressos de forma sutil", diz Bo Pang, pesquisador do Yahoo e especialista em análise de sentimentos. Ele desenvolveu um software que inclui diversos filtros de polaridade, intensidade e subjetividade.
Por exemplo, presença forte de adjetivos muitas vezes sinaliza alta subjetividade, enquanto mais substantivos e verbos tendem a indicar uma maior neutralidade.
Pang quer criar um serviço de busca que ordene resultados com base em sentimentos - isso poderia afetar a ordem de retornos em buscas como "melhor hotel de San Antonio".
Com a incorporação de mais dados de opinião aos resultados de busca, a distinção entre fato e opinião pode começar a se perder, até o momento em que, como afirmou David Byrne em uma canção, "os fatos todos venham equipados com pontos de vista".
Tradução: Paulo Migliacci ME
Fonte: terra
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Kim Daejung
Mas uma coisa que ninguém falaou até agora (pelo menos até onde eu vi) é um fato curioso.
Ele morreu duas vezes.
No momento em que ele morreu pela primeira vez, estava eu chegando ao meu laboratório onde já se encontravam alguns coreanos comentando sobre o fato.
Enquanto estávamos discutindo a batida de caçuleta que o digníssimo ex-presidente havia efetuado, um dos coreanos solta uma gargalhada e comenta: "Ah, que que é isso!?" Todos espantados com sua reação, perguntamos a ele o que havia acontecido. Ao que ele responde: "Kim Daejung está vivo de novo!"
Naquele momento, os médicos haviam ressuscitado o ex-presidente e todas as notícias de morte e tudo o mais foram desmentidas e todos os jornais anunciaram prontamente a ressurreição.
Passam-se mais alguns minutos, o mesmo coreano solta outra gargalhada e fala: "Morreu de novo!"
E assim foi. Quarenta e três minutos de prorrogação, mas perdeu... E assim se foi um dos ex-presidentes coreanos. Amado por muitos, odiado por outros; considerado o pai da modernização tecnológica da Coreia e também como o que reuniu (aos trancos e barrancos) as famílias separadas havia décadas pela Guerra da Coreia; odiado por ter financiado e "dado" um bom dinheirinho por debaixo do pano ao Kim Jong Il (o maluco do norte)...
E assim a história vai se escrevendo...
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Brasil, país racista?
Homem negro espancado, suspeito de roubar o próprio carro
Por Notícia da agência Afropress 14/08/2009 às 12:40
Tomado por suspeito de um crime impossível - o roubo do seu próprio carro, um EcoSport da Ford - o funcionário da USP, Januário Alves de Santana, 39 anos, foi submetido a uma sessão de espancamentos com direito a socos, cabeçadas e coronhadas, por cerca de cinco seguranças do Hipermercado Carrefour, numa salinha próxima à entrada da loja da Avenida dos Autonomistas, em Osasco. Enquanto apanhava, a mulher, um filho de cinco anos, a irmã e o cunhado faziam compras.
Leia Mais
Afropress
A direção do Supermercado, questionada pelo Sindicato dos Trabalhadores da USP, afirma que tudo não passou de uma briga entre clientes.
O caso aconteceu na última sexta-feira (07/08) e está registrado no 5º DP de Osasco. O Boletim de Ocorrência - 4590 - assinado pelo delegado de plantão Arlindo Rodrigues Cardoso, porém, não revela tudo o que aconteceu entre as 22h22 de sexta e as 02h34 de sábado, quando Santana - um baiano há 10 anos em São Paulo e que trabalha como Segurança na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP, há oito anos - chegou a Delegacia, depois de ser atendido no Hospital Universitário da USP com o rosto bastante machucado, os dentes quebrados.
Ainda com fortes dores de cabeça e no ouvido e sangrando pelo nariz, ele procurou a Afropress, junto com a mulher - a também funcionária do Museu de Arte Contemporânea da USP, Maria dos Remédios do Nascimento Santana, 41 anos - para falar sobre as cenas de terror e medo que viveu. "Eu pensava que eles iam me matar. Eu só dizia: Meu Deus".
Santana disse pode reconhecer os agressores e também pelo menos um dos policiais militares que atendeu a ocorrência - um PM de sobrenome Pina. "Você tem cara de que tem pelo menos três passagens. Pode falar. Não nega. Confessa, que não tem problema", teria comentado Pina, assim que chegou para atender a ocorrência, quando Santana relatou que estava sendo vítima de um mal entendido.
Depois de colocar em dúvida a sua versão de que era o dono do próprio carro, a Polícia o deixou no estacionamento com a família sem prestar socorro, recomendando que, se quisesse, procurasse a Delegacia para prestar queixa.
Terror e medo
"Cheguei, estacionei e, como minha filha de dois anos, dormia no banco de trás, combinei com minha mulher, minha irmã e cunhado, que ficaria enquanto eles faziam compra. Logo em seguida notei movimentação estranha, e vi dois homens saindo depressa, enquanto o alarme de uma moto disparava, e o dono chegava, preocupado. Cheguei a comentar com ele: "acho que queriam levar sua moto". Dito isso, continuei, mas já fora do carro, porque notei movimentação estranha de vários homens, que passaram a rodear, alguns com moto. Achei que eram bandidos que queriam levar a moto de qualquer jeito e passei a prestar a atenção", relata.
À certa altura, um desses homens - que depois viria a identificar como segurança - se aproximou e sacou a arma. Foi o instinto e o treinamento de segurança, acrescenta, que o fez se proteger atrás de uma pilastra para não ser atingido e, em seguida, sair correndo em zigue-zague, já dentro do supermercado. "Eu não sabia, se era Polícia ou um bandido querendo me acertar", contou.
Os dois entraram em luta corporal, enquanto as pessoas assustadas buscavam a saída. "Na minha mente, falei: meu Deus. Vou morrer agora. Eu vi essa cena várias vezes. E pedia a Deus que ele gritasse Polícia ou dissesse é um assalto. Ele não desistia de me perseguir. Nós caímos no chão, ele com um revólver cano longo. Meu medo era perder a mão dele e ele me acertar.
Enquanto isso, a mulher, a irmã, Luzia, o cunhado José Carlos, e o filho Samuel de cinco anos, faziam compras sem nada saber. "Diziam que era uma assalto", acrescenta Maria dos Remédios.
Segundo Januário, enquanto estava caído, tentando evitar que o homem ficasse em condições de acertar sua cabeça, viu que pessoas se aproximavam. "Eu podia ver os pés de várias pessoas enquanto estava no chão. É a segurança do Carrefour, alguém gritou. Eu falei: Graças a Deus, estou salvo. Tô em casa, graças a Deus. Foi então que um pisou na minha cabeça, e já foi me batendo com um soco. Eu dizia: houve um mal entendido. Eu também sou segurança. Disseram: vamos ali no quartinho prá esclarecer. Pegaram um rádio de comunicação e deram com força na minha cabeça. Assim que entrei um deles falou: estava roubando o EcoSport e puxando moto, né? Começou aí a sessão de tortura, com cabeçadas, coronhadas e testadas", continuou.
Sessão de torturas
"A sessão de torturas demorou de 15 a 20 minutos. Eu pensava que eles iam me matar. Eu só dizia: Meu Deus, Jesus. Sangrava muito. Toda vez que falava "Meu Deus", ouvia de um deles. Cala a boca seu neguinho. Se não calar a boca eu vou te quebrar todo. Eles iam me matar de porrada", conta.
Santana disse que eram cerca de cinco homens que se revezavam na sessão de pancadaria. "Teve um dos murros que a prótese ficou em pedaços. Eu tentava conversar. Minha criança está no carro. Minha esposa está fazendo compras, não adiantava, porque eles continuaram batendo. Não desmaiei, mas deu tontura várias vezes. Eu queria sentar, mas eles não deixavam e não paravam de bater de todo jeito".
A certa altura Januário disse ter ouvido alguém anunciar: a Polícia chegou, sendo informada de que o caso era de um negro que tentava roubar um EcoSport. "Eles disseram que eu estava roubando o meu carro. E eu dizia: o carro é meu. Deram risada."
A Polícia e o suspeito padrão
A chegada da viatura com três policiais fez cessar os espancamentos, porém, não as humilhações. "Você tem cara de que tem pelo menos três passagens. Pode falar. Não nega. Confessa que não tem problema", comentou um dos policiais militares, enquanto os seguranças desapareciam.
O policial não deu crédito a informação e fez um teste: "Qual é o primeiro procedimento do segurança?". Tonto, Januário, Santana disse ter respondido: "o primeiro procedimento é proteger a própria vida para poder proteger a vida de terceiros".
Foi depois disso que conseguiu que fosse levado pelos policiais até o carro e encontrou a filha Ester, de dois anos, ainda dormindo e a mulher, a irmã e o filho, atraídos pela confusão e pelos boatos de que a loja estava sendo assaltada. "Acho que pela dor, ele se deitou no chão. Estava muito machucado, isso tudo na frente do meu filho", conta Maria dos Remédios.
Sem socorro
Depois de conferirem a documentação do carro, que está em nome dela, os policiais deixaram o supermercado. "Daqui a pouco vem o PS do Carrefour. Depois se quiserem deem queixa e processem o Carrefour", disse o soldado.
Em choque e sentindo muitas dores, o funcionário da USP conseguiu se levantar e dirigir até o Hospital Universitário onde chegou com cortes profundos na boca e no nariz. "Estou sangrando até hoje. Quando bate frio, dói. Tenho medo de ficar com seqüelas", afirmou.
A mulher disse que o EcoSport, que está sendo pago em 72 parcelas de R$ 789,00, vem sendo fonte de problemas para a família desde que foi comprado há dois anos. "Toda vez que ele sai a Polícia vem atrás de mim. Esse carro é seu? Até no serviço a Polícia já me abordaram. Meu Deus, é porque ele é preto que não pode ter um carro EcoSport?", se pergunta.
Ainda desorientado, Santana disse que tem medo. "Eu estou com vários traumas. Se tem alguém atrás de mim, eu paro. Como se estivesse sendo perseguido. Durante a noite toda a hora acordo com pesadelo. Como é que não fazem com pessoas que fizeram alguma coisa. Acho que eles matam a pessoa batendo", concluiu.
fonte: http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2009/08/451866.shtml
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Parabéns para mim, nesta data querida...
3 anos de Coreia!
Parece que foi ontem que saí do Brasil. Cheio de receios, cheio de incertezas, mas com espírito aventureiro e em busca de novas experiências e novos desafios.
E eis que hoje, três anos se passaram. Três anos de realizações, de medos, de felicidades, de raivas, de todos os tipos de altos e baixos que fazem-nos repensar nossas vidas e nosso futuro.
O que posso dizer é que "não me arrependo".
Na média geral, foram três anos muito bons durante os quais aprendi muito. Não só quanto aos estudos, mas quanto à vida em si. Quem lê meu blog pode até pensar que gosto de reclamar disso ou daquilo, da Coreia ou do Brasil... mas, na verdade, o que procuro fazer são análises construtivas sobre meu país e sobre o país que tão bem me acolheu e me ofereceu várias oportunidades, a maior das quais ter tido a possibilidade de cursar o mestrado na melhor universidade do país e sobre as duas coisas em que eu sempre tive interesse: línguas e computadores => linguística computacional.
Nesses três anos passados, aprendi muito. Mas muito mesmo. Uma nova língua natural, muitas línguas de programação... Aprendi também a viver em um país tão diferente do meu, com tantos costumes e comidas diferentes. Conheci muitas coisas, muitas pessoas, boas e não tão boas...
Aprendi muito, vivi muito, mas ainda há muitas coisas pela frente. Muitas experiências há por vir. E assim vamos para mais um tempo aqui no País da Manhã Tranquila.
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Indonesian tribe picks Korean alphabet as official writing system
The tribe in the city of Bauer and Bauer, located in Buton, Southeast Sulawesi, has chosen Hangeul as the official alphabet to transcribe its aboriginal language, according to the Hunminjeongeum Research Institute.
The Indonesian ethnic minority, with a population of 60,000, was on the verge of losing its native language as it lacked a proper writing system, the institute said.
The city of Bauer and Bauer began to teach students the Korean alphabet last month, with lessons based on textbooks created by the Korean institute.
Composed of writing, speaking and reading sections, all texts in the book -- explaining the tribe's history, language and culture -- are written in the Korean script. The book also includes a Korean fairy tale.
The city plans to set up a Korean center next month and to work on spreading the Korean alphabet to other regions by training Korean language teachers.
Linguists here expressed hope that the case will become a stepping stone to spreading and promoting the Korean alphabet globally. The Hunminjeongeum Research Institute has been trying for several years to spread the Korean alphabet to minority tribes across Asia who do not have their own writing system.
"It will be a meaningful case in history if the Indonesian tribe manages to keep its aboriginal language with the help of Hangeul," said Seoul National University professor and member of the institute Kim Joo-won. "In the long run, the spread of Hangeul will also help enhance Korea's economy as it will activate exchanges with societies that use the language."
Prof. Lee Ho-young, who helped create the Korean textbook for the Indonesian tribe, said it was a "historical case" for the Korean alphabet to be used in preserving the traditional language of a foreign society.
"I hope the case will serve as a meaningful opportunity to show off the excellence of Hangeul outside of the country," he said.
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Korean National Branding. Things to think about...
As it happens in any country in this world, Korea has good and bad things. The same way Brazil, for example, has. There are lots of things here I wouldn't ever exchange for the things we have in Brazil, and vice-versa. However, the Koreans don't seem to understand this and seem to create an image of the country with a heavy make-up on. In my opinion, this can even backfire on them unless they do the job very professionally and don't try to hide the truth. Especially nowadays when information is at the reach of a click...
Read the original story -> here <-.
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Momento Sensacional
Mais informações em http://pt.wikipedia.org/wiki/Escala_pentatônica
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Via Nhambuzim.
Ah, e aproveitem para conhecer este grupo de músicos que canta a obra do grande João Guimarães Rosa! Bão dimais da conta, sô!
sábado, 1 de agosto de 2009
Korea: the IT paradise?
I have spent the last 3 years of my life living and studying in the Republic of Korea, aka South Korea, where I'm trying to get my MA in Computational Linguistics. So, just by taking a look at my major, you can understand that I need computers all the time. Moreover, when I got the news that I was granted the opportunity to come to Korea by means of the Korean Government Scholarship Program from NIIED, one the first things I thought was: "Hey! I'm going to Korea! The IT country! So, it'll be nice if I can keep on doing my studies on linguistics and getting some notions of the computational side of it!" So said, so done.
Came to Korea, spent one year studying the language, entered the Comp Ling course at Seoul National University... All according to the plan, huh? Yep.
There is, however, one thing that really annoys me a lot around here.
Since the time when I was living in Brazil, and especially after I came here to Korea, I have been using GNU/Linux for 99.9% of everything I have to do. It fits me and my needs perfectly, and I really don't have more complains about it than I have about the windowed OS. Besides, I get a product with a REALLY good quality for free, differently from what happens with the other OS... It fits all my needs and makes my life much easier when it comes to programming turning this into a seamless and effortless task. The same applies to my friend Henrique (De Prosa na Coreia) that loves making his movies and for that reason has bought a Mac that fits his needs to edit and create beautiful and artistic pro-ish master-pieces.
Now we come to the main point of this post.
In Korea, nothing -- without any exaggeration -- nothing works if it's not run under Windows®. There's NO site that doesn't use tons of flash animations (which are still OK under Mac®/Linux) and other tons of ActiveX® modules! Here is the problem: ActiveX® only runs under Windows®!
Apart from ActiveX, there's another problem: Microsoft-only Webpages. Microsoft, as the leading company in the world, never seemed to be so keen of standardizations whatsoever. In fact, when they talk about standardization it's basically a one-side talk in order to standardize their own formats or the formats they support, which many times eventually happen if not officially, unofficially because of the huge use of .doc, .mp3, .wav, etc... However, their power began to show some weakness with the Open Document Format (.odf) being standardized by ISO last year. However, it's obvious to anyone that this fact will not prevent their closed format (.docx) of being used widely. Whatever. The point is that Internet Explorer®, Microsoft's www browsing program, has its own non-standardized code. That means that if you write a webpage optimized for MS's IE, it WON'T work in any other browser that follows the W3C Consortium Standards (all browsers, but IE)...
All this makes Korean internet virtually inaccessible if your not using a fully Microsoft compliant system (maybe even with a MS T-shirt on). It's impossible... They don't know the meaning of cross-platform software, not speaking about "cross-platform webpages"!
This causes a LOT of problems in our day-by-day life around here, since everything in Korea is online. I can't see my grades and can't do the enrollment process on the University webpage. I need Windows to do that. I can't listen to songs or see videos legally from Korean websites. I need Windows to do that. I can't register in virtually any portal, since I need to download tons of ActiveX controls. I need Windows to do that. I can't play online games. I need Windows to do that. I can't watch free open TV through the internet. I need ActiveX players or Windows-only programs to do that!!! I can't access any government site (the worst ones!) or any bank sites (the second worst ones!), because they need my "personal electronic signature" and it's only accessible by means of ActiveX apps! I need Windows to do that.
When, by some strange reason, I don't need Windows to do something, the problem is the webpage layout that gets completely scrambled and the webpage gets terribly slow and unreadable, because... I'm not using Internet Explorer.
There are lots of people around the world that complain a lot about China and the way they manage the internet with all that censorship that cuts off access to pages that go against the regime... Well, to tell you the truth, I feel *exactly the same* here in Korea! Just because I happen to go against the Microsoft Monopoly that exists in South Korea, which is firmly supported by the government, I can't do around 90% of what I want or have to do online in this country!
Because of all this, Korea is not the most IT-savvy country in the world. It's in fact merely a branch of Microsoft... And, if you don't accept the "System", if you don't follow the "Rules", you will be censored and excluded from the cyber-society, which, in Korea, seems to have become even more important than the three-dimensional reality...
With hope that one day things will get better,
Juliano
PS: Another problem that doesn't apply to me, since "GNU/Linux = security", but deserves to be mentioned is something that I have been seeing (quite frequently I should say). People in general get SO used to clicking all the popups and warning messages that they never read them anymore. This causes a huge security problem because some bad guys use the naïveté of most users to make them download viruses and trojans that get hidden among the thousands of ActiveX applets, that among other "abilities" usually cause the computer to slow down, and from there, they send personal info about this computer's user(s), or they can attack the system in many a way that would cause a lot of trouble to the owner that willingly accepted the "installation" of the virus. Koreans usually click everything that pops up on their faces... That's not safe...
Notes:
ActiveX controls
ActiveX controls — small program building blocks — can serve to create distributed applications that work over the Internet through web browsers. Examples include customized applications for gathering data, viewing certain kinds of files, and displaying animation.
One can compare ActiveX controls in some sense to Java applets: programmers designed both these mechanisms so that web browsers could download and execute them. However, they also differ:
* Java applets can run on nearly any platform, while ActiveX components officially operate only with Microsoft's Internet Explorer web browser and the Microsoft Windows operating system.[2]
* Programmers can grant to ActiveX controls a much higher level of control over Windows than Java applets ever achieve, making them both more powerful and dangerous.
Malwares, such as computer viruses and spywares, can be accidentally installed from malicious websites using ActiveX controls (drive-by downloads). Signed Java applets can also be used for such attacks, although this is rare. (From Wikipedia http://en.wikipedia.org/wiki/Activex)
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Jabor voltou e leu meu pensamento
E, como também é praxe, pincelamos alguns comentários acerca da política. Conversa vai e conversa vem, eu cheguei e disse que no nosso Brasil varonil (e não nos esqueçamos que o Brasil não é feito de umas duas dúzias de capitais e cidades grandes, mas sim de mais de 5500 municípios com seus prefeitos e câmaras de vereadores) a política que impera é a do "FEUDALISMO": um rei ou uma corte amiguinha do rei, que possui a grande maioria das terras e "deixa" o povo trabalhar por lá como seus vassalos, cobrando a "corveia" da falta de educação, do baixo salário e dos votos da próxima eleição que são confirmados com presentinhos ou mesmo por meio de um aperto de mão, o que para o vassalo é uma grande honra, já que o monarca daquelas terras é um "ser superior" que não se achega à plebe a não ser de quatro em quatro anos, é um morador do Olimpo, por assim dizer, que só descia à terra de quatro em quatro anos por ocasião das Olimpíadas; o "pobrema" é que nessas Olimpíadas, a única modalidade é a da compra de votos com promessas a não cumprir...
Taí pra quem quiser ouvir o Jabor comentando: http://download3.globo.com/sgr-mp3/cbn/2009/colunas/jabor_090727.mp3
Um abraço com um tiquinho de esperança que as coisas mudem um dia!
Juliano
terça-feira, 14 de julho de 2009
O jornal do dia em que nasci
Já que eu estou muito ocupado e precisando fazer milhares de coisas, sendo uma delas começar a escrever minha tese, meu cérebro não quer cooperar e fica tegiversando entre pensamentos mil e meus dedos vão a seu bel-prazer clicando links e mais links que aparecem pela frente.
E eis que, numa dessas, acabei caindo no serviço de "Arquivo Digital de Notícias" do Naver (o Google coreano). E não é que eles têm o jornal do dia em que eu nasci?!
Aí vai o link para quem quiser ver: Dong-Ah Ilbo do dia 12 de janeiro de 1977.
sábado, 11 de julho de 2009
Python easy_install no Ubuntu
$ sudo apt-get install python-setuptools python-dev build-essential
terça-feira, 30 de junho de 2009
Pequenas coisas
Isso já é velho pelas bandas de cá. Aqui na Coreia não precisamos ficar carregando recarregadores para lá e para cá, já que em qualquer lugar tem um que com 100% de certeza vai funcionar no seu aparelho. No restaurante, na casa de amigos, nas lojinhas que vendem celulares, nas lojas de conveniência... qualquer lugar é lugar para dar uma recarregadinha básica no aparelho.
Eu não me lembrava mais que esse problema existe em outros lugares. A gente se acostuma tanto com essas coisinhas pequenas e práticas...
Fora isso, por aqui vai tudo bem. As notícias do vizinho do norte sumiram e ninguém mais fala em guerra ou bomba.
Eu estou entrando na reta final, começando minha tese e escrevendo programinhas para a ontologia (parte central da minha pesquisa). De agora em diante, noites de sono, fins de semana, férias se tornarão cada vez mais raras... Já estou cansado só de escrever isto aqui.
Um abraço pra quem fica.
terça-feira, 23 de junho de 2009
Millôr sobre a reforma ortográfica
tinha agá e hoje, como ontem, também tem.
--Millôr Fernandes
Retirado de http://www.uol.com.br/millor
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Na estrada para a mediocridade
On the road to mediocrity
Along the way, we settle.
We settle for something not quite right, or an outfit that isn't our best look, or a job that doesn't quite maximize our talents. We settle for relationships that don't give us joy, or a website that's, "good enough."
The only way to get mediocre is one step at a time.
You don't have to settle. It's a choice you get to make every day.
Isto é:
Na estrada para a mediocridade
Ao longo do tempo nos acomodamos.
Nos acomodamos com algo que não esteja lá tão certo, ou com uma roupa que não é lá tão bonita, ou com um emprego que não maximiza nossos talentos. Nos acomodamos com relacionamentos que não nos dão alegrias ou com um website que não é bom o bastante.
A única forma de se tornar medíocre é de um passo por vez.
Você não tem que se acomodar. É uma escolha que você tem que fazer a cada dia.
Isso caiu como uma luva com o que disse o Henrique este fim de semana, quando pediu para ver meu computador com GNU/Linux. De acordo com ele, a última vez que ele havia visto um computador com Linux, havia sido há muuuito tempo, no fim dos 90/começo dos 2000. E não é que ele se surpreendeu com o que viu? Foi justamente nessa hora que ele soltou a pérola (no bom sentido): "Nossa! Como está diferente! A gente se acostuma com uma coisa, e acaba não tentando coisas novas..."
Quando li isso no blog acima, me lembrei no ato de nossa conversa.
E não é que isso funciona para a vida também? Quanta gente que conhecemos (muitas vezes nós mesmos) que se acostumam com a vida, sempre fazendo as mesmas coisas, sempre morando no mesmo lugar, que têm medo de tentar coisas novas, de ter novas experiências...
Não nos acomodemos, progridamos sempre!
(Que estranhas essas formas verbais, né?)
sexta-feira, 19 de junho de 2009
LAMP server no Ubuntu
$ sudo tasksel install lamp-server
Pronto.
Para maiores informações sobre como configurar o Apache e etcéteras:
https://help.ubuntu.com/community/ApacheMySQLPHP
Quer mais moleza que isso?
:)
terça-feira, 9 de junho de 2009
Libertas Quae Sera Tamen
Com o software acontece algo similar.
Veja abaixo um ótimo filme produzido como trabalho de conclusão de curso por alunos da UNIFIEO.
"Inproprietário - O mundo do software livre" é um projeto experimental, trabalho de conclusão do curso de Comunicação Social com habilitação em Jornalismo dos ex-alunos Jota Rodrigo (Johnata Rodrigo de Souza) e Daniel Pereira Bianchi do Centro Universitário FIEO - UNIFIEO.
INPROPRIETÁRIO from malconxx on Vimeo.
Viva a liberdade! :)
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Roh Moo-hyun e a comoção nacional
Chegada do féretro à cidade natal
Roh Moo-hyun nasceu em uma família pobre de agricultores em uma província de pouco valor político nacional. Nunca pôde cursar uma faculdade, mas mesmo assim acabou estudando sozinho e se tornou um advogado auto-didata (na época em que essas coisas eram possíveis).
Sempre lutou pelos direitos humanos, principalmente em relação aos estudantes que protestavam contra o governo ditatorial coreano.
Foi eleito com uma plataforma anti-corrupção e anti-regionalista (já que a política coreana é bem ao estilo café-com-leite, muito regional) e, ao tomar posse, continuou a política do governo anterior DJ (Kim Dae-jung) de diálogo e apoio à Coreia do Norte. Em 2004, sofreu um pedido de impeachment que foi negado pelo Supremo Tribunal Constitucional.
Durante seu governo, sempre foi criticado e perdeu muito de seu apoio, o que levou à eleição do atual presidente, que era seu rival político.
O problema é que, LMB, o novo presidente, depois de eleito, mostrou-se completamente avesso à opinião pública, fazendo o que bem entende e criando projetos mirabolantes os quais não são aprovados de maneira alguma pelo povo, como a construção de um canal ligando Seul e Busan, o que não é necessário, a não ser uma obra que poderá ser efetuada pelas empreiteiras que deram seu apoio à eleição de LMB. O novo governo também acabou com a política de reconciliação com a Coreia do Norte desde o primeiro dia no cargo. O que corroeu rapidamente os laços entre os dois países, culminando nas ameaças nucleares que temos ouvido falar atualmente e no fechamento da área industrial especial de Kaesong, uma "zona franca" onde empresas sul coreanas fabricam produtos na Coreia do Norte, dando emprego e salário aos norte coreanos e conseguindo mão de obra barata.
Durante o governo de LMB também aconteceram os episódios da carne de vaca americana contaminada com a doença da vaca louca, das desapropriações de imóveis que acarretaram na morte de vários protestantes, etc, etc. A última do LMB foi a ação movida contra Roh Moo-hyun. O governo atual "tinha que" encontrar uma mancha no governo passado para poder comparativamente ficar bem na visão do povo. Eles acharam um fato de que a esposa do ex-presidente recebeu um presente em dinheiro de um amigo de longa data da família para poder pagar uma dívida que havia contraído. Esse fato foi tomado como corrupção e recebimento de propina sobre o qual o caso foi aberto.
Na opinião dos coreanos, isso é visto como um fato familiar da vida da família do ex-presidente que estava passando por dificuldades a que um amigo de longo data só desejou ajudar dando o presente. O povo não vê isso como um ato de corrupção ou recebimento de propina.
E por causa disso, somado às outras "c*g*d*s" do governo atual, que é famoso por não ouvir a opinião do povo, o povo está inconformado com a perda de seu ex-presidente.
Como disse o Henrique em seu blog, estão acontecendo velórios-protestos em vários lugares do país, onde o povo presta sua última homenagem a Roh Moo-hyun. Nesses velórios, o povo aproveita para levar cartazes e protestar contra o governo atual, ao qual chamam de "Governo Assassino".
Povo nas ruas e "policiais do LMB" (como são chamados pelo povo)
Que coisa...
Ásia
Brasil quer promover diálogo com Coreia do Norte, diz embaixador
Marina Wentzel *
De Pequim para a BBC Brasil
Patrulha norte-coreana na fronteira do país
Manobras nucleares norte-coreanas aumentaram clima de tensão na região
O diplomata Arnaldo Carrilho, designado embaixador do Brasil em Pyongyang, afirma que a intenção do governo brasileiro ao estabelecer uma representação na Coreia do Norte é ajudar a retirar o país asiático do "isolamento" e desobstruir os caminhos para o diálogo.
"O Brasil surgiria, e eu pretendo ainda que surja, como um proponente do diálogo", disse Carrilho em entrevista à BBC Brasil. "O que queremos é fazer a República Popular Democrática da Coreia do Norte sair do esconderijo onde está, desse isolamento onde está."
A inauguração da embaixada brasileira em Pyongyang estava prevista para a próxima sexta-feira, dia 29, mas foi suspensa até segunda ordem por conta do agravamento das tensões na Península Coreana após o teste nuclear norte-coreano realizado na segunda-feira.
Apesar do interesse do Brasil na região, o professor de Relações Internacionais da Universidade de São Carlos, José Augusto Guilhon, avalia que a participação brasileira em grandes temas da política internacional "ainda é ilusória".
Na avaliação de Guilhon, o Brasil não tem capacidade comercial, política ou militar para interferir nos assuntos que dizem respeito à Coreia do Norte.
Momento de "cautela"
De acordo com o embaixador Arnaldo Carrilho, os planos brasileiros de abrir a embaixada na Coreia do Norte foram adiados até que o Itamaraty dê novas instruções.
"O chanceler Celso Amorim me pediu que não partisse logo, que deixasse ver o que vai acontecer", afirmou Carrilho, que está hospedado junto ao corpo diplomático brasileiro em Pequim, na China. "Estamos esperando a resolução do Conselho (de Segurança da ONU)."
"Os canais de interlocução da Coreia do Norte estão meio entupidos", diz Carrilho. "Com essa bomba, então, ficou muito entupidinho o negócio, então a ideia é o Brasil chegar e ajudar."
Na avaliação do professor brasileiro de relações internacionais Soleiman Diaz, que leciona em Seul, a atitude do Brasil de adiar a abertura da embaixada é necessária porque "o momento é de cautela".
"O Brasil estaria mandando uma mensagem errada ao abrir uma embaixada em um país que está desafiando o resto do mundo", avalia Diaz. "Estabelecer esta embaixada é oficializar o apoio a uma indústria bélica, então não é o momento mais adequado."
Para o professor José Augusto Guilhon, ao planejar abrir uma embaixada em Pyongyang, a política externa brasileira procura demonstrar sua "pretensão" de mudar as correlações de força no cenário internacional.
"A política externa brasileira age no sentido de tentar desalojar os países ricos de sua primazia", diz o professor. "É uma pretensão muito grande."
E, na opinião de Guilhon, o "grande potencial" do Brasil se concentra em outras áreas - por exemplo, na intermediação entre os Estados Unidos e a América Latina.
Participação brasileira
O diplomata brasileiro designado para Pyongyang ressalta que, para o Brasil poder ajudar na prática, é necessário que a Coreia do Norte convide o país a participar das negociações de desarmamento.
"O que estamos tentando com a embaixada em Pyonyang é demonstrar uma atitude 'possibilista'", diz Arnaldo Carrilho. "É ver até que ponto existe a possibilidade de evitarmos este rompimento da adoção das resoluções internacionais."
O embaixador acrescentou ainda que, por enquanto, o Brasil não poderia fazer parte das negociações de desarmamento que envolvem o grupo de seis países formado pelas Coreias do Norte e do Sul e por Japão, China, Rússia e Estados Unidos.
"Nós não temos esta intenção manifesta, nem poderíamos apresentar-nos como candidatos, tendo em vista que ser observador do grupo dos seis países depende de um convite deles", afirma Carrilho. "Não podemos nos fazer convidar."
* colaborou Fabrícia Peixoto, da BBC Brasil em Brasília
sábado, 23 de maio de 2009
Roh Moohyun, ex-presidente coreano, suicidou-se.
(http://news.chosun.com/site/data/html_dir/2009/05/23/2009052300624.html)
노무현 전 대통령 서거까지 재구성
Reconstituição até a morte do ex-presidente Roh Moo-hyun
경찰 발표와 주변 인물들의 증언을 종합해보면 노무현 전 대통령은 며칠 전부터 현 상황에 대해 고민을 하다가 유서를 작성하고 산행을 떠난 것으로 드러나고 있다. 다음은 주변 증언과 경찰 발표로 재구성한 노 전 대통령의 서거 직전 순간들이다.
Reunindo os testemunhos dos que estavam presentes à coletiva da polícia, ficou-se sabendo que, desde há alguns dias, o ex-presidente Roh Moo-hyun se mostrava preocupado com a situação atual e que acabou por escrever sua nota de suicídio antes de sair para seu passeio na montanha. Abaixo segue-se a reconstituição dos momentos anteriores à sua morte de acordo com os que testemunharam a coletiva da polícia.
주변 인사들에 따르면 노무현 전 대통령은 사흘 전부터 식사를 제대로 하지 못하며 고민에 빠져 있었다. 지지자들의 격려 전화도 받지 않고, 끊었던 담배도 다시 피우기 시작했다. 그리고 23일 오전 컴퓨터 전원을 넣고서 유서를 작성했다. 최종 저장 시각은 오전 5시21분이었고, 한글 파일로 작성했다. 화면에 그대로 떠 있는 상태로 남아 있었다. 다음은 유서 전문이다.
Desde há quatro dias o ex-presidente não conseguia se alimentar pela preocupação. Não atendia aos telefonemas de seus amigos e voltou a fumar. Na manhã do dia 23 (hoje) escreveu sua nota de suicídio em seu computador cujo horário de gravação é de 5h21 da manhã, deixando o monitor ligado ao sair. Abaixo segue a íntegra de sua nota.
너무 많은 사람들에게 신세를 졌다.
Deixei a muitas pessoas endividadas.
나로 말미암아 여러 사람이 받은 고통이 너무 크다.
Muitas pessoas sofrem por causa de mim.
앞으로 받을 고통도 헤아릴 수가 없다.
Não posso mensurar tampouco o sofrimento que está por vir.
여생도 남에게 짐이 될 일밖에 없다.
O resto de minha vida não será nada mais que uma desgraça para os outros.
건강이 좋지 않아서 아무 것도 할 수가 없다. 책을 읽을 수도, 글을 쓸 수도 없다.
Como minha saúde não está boa, não posso fazer nada mais. Não consigo ler ou escrever.
너무 슬퍼하지 마라. 삶과 죽음이 모두 자연의 한 조각 아니겠는가.
Não fiquem tristes. A vida e a morte não serão ambas um mesmo pedaço da natureza?
미안해 하지 마라. 누구도 원망하지 마라. 운명이다. 화장해라. 그리고 집 가까운 곳에 아주 작은 비석 하나만 남겨라. 오래된 생각이다.
Não se sintam mal. Não culpem a ninguém. É o destino. Cremem-me. Deixem apenas uma lápide bem pequenina em lugar próximo à minha casa. Isso é algo em que tenho pensado por muito tempo.
노 전 대통령은 컴퓨터를 끄지 않고 모니터를 그대로 켜놓고 5시 45분쯤 경호관 1명과 함께 자택을 나와 평소 자주 바라봤던 뒷산 부엉이바위로 산행을 떠났다.
Às 5h45, sem desligar o computador e deixando o monitor ligado, acompanhado de um segurança, saiu para seu passeio de costume na "Pedra da Coruja", montanha à qual sempre ia nos fundos de sua casa.
바위 위에 다다르자 노 전 대통령은 경호관에게 "담배가 있느냐"고 물었다. 이에 경호관이 "없습니다, 가져올까요"하고 묻자 노 전 대통령은 "됐다"고 대답했다.
Assim que chegou ao topo da montanha, perguntou ao segurança se ele tinha cigarros, ao que este lhe respondeu que não, se oferecendo a voltar para buscar em casa. O ex-presidente disse que tudo bem.
그리고 그는 "저기 사람이 지나가네"하고 산 아래를 쳐다봤다. 경호관이 눈길을 따라 아래를 내려다보는 동안 노 전 대통령이 몸을 아래로 던졌다. 높이 30미터 높이였고, 산행을 나선지 한 시간 가량 지난 오전 6시40분쯤이었다. 이 경호관은 경찰 조사에서 "이상한 느낌이 들어 ‘각하!’ 하고 소리치며 달려가는 순간 각하가 몸을 던졌다"고 말한 것으로 전해졌다. 경찰은 투신 현장에서 왼쪽 등산화 한짝과 피묻은 상의 한 벌을 발견했다.
Nisso, olhou para baixo e comentou: "Tem pessoas andando lá em baixo, né?", ao que o segurança desviou sua atenção para onde o ex-presidente havia apontado. Nesse instante, atirou-se da pedra de uma altura de 30 metros. Assumindo que a subida tenha sido feita em uma hora, isso ocorreu às 6h40 da manhã. No depoimento à polícia, o segurança disse que foi tomado por uma sensação estranha e gritou "presidente!". Nesse momento o presidente já estava ferido. A polícia disse que encontrou o pé esquerdo de tênis de montanhismo e uma peça de roupa manchada de sangue no local da queda.
이 경호관은 급하게 자택 숙소에 있던 경호원들을 불러 인근 세영병원으로 노 전 대통령을 이송했다. 하지만 노 전 대통령은 이미 의식을 잃었고, 부산대 병원으로 긴급이송했지만 8시 13분쯤 도착했을 때에 이미 자기 호흡이 멈춘 상태였다. 부산대 병원은 결국 오전9시30분 공식 사망을 확인했다.
O segurança foi apressadamente ao encontro dos outros seguranças que ficaram na casa e levaram o ex-presidente a um hospital nas proximidades. No entanto, o ex-presidente já havia perdido os sentidos e foi transferido às pressas ao Hospital Universitário da Universidade de Busan quando, ao chegar por volta das 8h13, já havia parado de respirar. Às 9h30, o HU da Universidade de Busan apresentou o comunicado de falecimento.
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O governo de Roh Moohyun estava atualmente sendo investigado por irregularidades.
Para maiores informações, verificar o artigo da Wikipédia em inglês que já está atualizado.
terça-feira, 19 de maio de 2009
sábado, 16 de maio de 2009
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Síndrome de Sílvio Santos e o Ventilador Assassino
Coreano que é coreano tem pavor, horror, trauma de ficar careca. E uma consequência disso é quando chove. Basta cair uma gotinha de chuva que todos abrem seus guarda-chuvas, e quem não tem sai numa disparada até o ponto mais próximo onde possa se abrigar contra os pingos mortais.
Qualquer coreano a que se pergunte o porquê disso dirá: "é porque a chuva é ácida". Dizem eles que a chuva para chegar aqui passa pela China e lá é carregada de partículas de poluição com elementos químicos mortais para o couro cabeludo e que tudo isso vem desaguar por aqui.
Eu quando saio na garoa por falta de guarda-chuva é o absurdo dos absurdos para meus colegas que querem porque querem me enfiar debaixo do único guarda-chuva que já protege dois outros coreanos. Eu, com o meu tamanho, acho isso um despropósito, já que, quando de carona sob o mesmo guarda-chuva, eu me molho mais do que sem o próprio: isso porque só a cabeça é que fica protegida e o resto fica debaixo da goteira do guarda-chuva que concentra todos os pingos nos meus ombros e nas costas... o.O Se é pra molhar, sou da opinião que se deve molhar igual (a não ser que seja uma tromba-d'água) e não concentrar o "molhamento" em uma região do corpo salvando meus lindos tufos capilares. Eu até tento explicar-lhes isso, mas não há quem os faça entender. Ah, e meus cabelos continuam se portando da mesma forma que se portavam no Brasil... cair até que caem, mas ainda não sinto que estou à caminho da calvície.
Aqui é cheio dessas crendices (que podem até ter algum fundo de verdade) como o nosso "leite com manga" e etcéteras. O mais engraçado, no entanto, é a crença que se se dormir com o ventilador ligado dentro de casa, a pessoa morre. Meu Deus! Acho então que sou um Highlander! Tudo bem... até já peguei resfriado fazendo isso, mas morrer, pelo menos no que me diz respeito, acho que ainda não morri! :) Aqui nem se cogita em se fazer tal ato! Eles morrem de medo.
Maio, o "mês familiar"
O dia 8, o dia dos pais, mas no sentido pais = pai + mãe, quando os filhos dão seus presentinhos aos pais agradecendo a pressão que eles recebem para se matarem de estudar e passar só nas melhores universidades do país...
Além disso, tivemos no dia 5 o dia das crianças (feriado, ou "dia vermelho" como dizem por aqui, por causa da cor desses dias no calendário) onde a família sai para parques com seus filhotes brincando, andando de bicicleta, fazendo piqueniques, etc.
E abrindo o mês, no dia 2, tivemos o Festival das Lanternas comemorando o nascimento do Śākyamuni, Siddhārtha Gautama, o buddha.
Além de ser considerado o mês familiar com dias importantes como o dia das crianças, o dia dos pais e o dia dos professores, é também, juntamente com outubro, um mês muito esperado pelo fato do feriadão que se forma no início do mês e quando a maioria do povo tem um tempinho a mais para relaxar e descansar da correria do dia-a-dia.
Então, feliz dia dos professores!
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Agradecimentos
Tenho também tentado ler e acompanhar os outros "BBC" (Blogues Brasil-Coreia), mas ultimamente tempo é algo que me tem faltado... Eu que comecei meu bloguezinho sem muitas pretensões, mais como um meio de me manter em contato com a família e os amigos que deixei no Brasil, tenho me surpreendido com a "concorrência" (no ótimo sentido da palavra) que desde que comecei em 2006 vem crescendo e se multiplicando na forma de blogues da mais alta qualidade (principalmente no conteúdo). Isso que fazemos por prazer ao escrever nossas histórias, no meu ponto de vista, é algo de extrema importância no âmbito das relações entre os dois países: estamos criando uma rede de informação Brasil-Coreia e mostrando que "não só de cachorro vivem os coreanos". A falta de informação sobre este país no nosso é absurdamente grande e por meio de nossos escritos temos podido mostrar um pouco mais da Terra da Manhã Calma ao País do Futebol. Temos levantado o véu enevoado que cerca a compreensão brasileira a respeito da Coreia, mostrando seus pontos positivos, negativos, comparando com nossa realidade e, enfim, chegando à conclusão que não há neste mundo um lugar perfeito, já que a complexidade do ser humano está presente nos diferentes lugares na forma de tradições, culturas e línguas diferentes, o que só faz aumentar a beleza e a curiosidade dos que se aventuram por outros "mundos". A Coreia é ainda muito pouco conhecida no Brasil e no mundo. Alguns até mesmo nem sabem direito que ela existe ou onde fica. Por meio de nossos textos vamos levando um pouco deste novo mundo ao nosso povo e assim cada vez mais unindo os laços entre o oriente e o ocidente.
Novamente agradeço a todos os que colaboram com este blogue e com a minha pessoa de forma direta por meio de comentários ou mensagens eletrônicas ou de forma indireta, os anônimos que não só do Brasil como também da Áustria, França, Paraguai, Cingapura, Portugal, Espanha, Bolívia, Canadá, Itália, EUA, Reino Unido, Japão e tantos outros que apenas leem o que tenho escrito por aqui e voltam de vez em quando pra ver se o "sem-tempo" aqui resolveu escrever mais um pouquinho que seja no Kimchi com Café.
Um grande abraço a todos e muito obrigado!
Juliano
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Aproveitando o dia da libertação dos escravos...
Com a primavera, não só as cores e a vida retornam em forma de folhas e flores, insetos e pólen, como também em forma de pessoas alegres e faladoras num vai-e-vaem sem fim pelas ruas e montanhas. Com a primavera também chega a época dos festivais de rua. Depois de quase seis meses entocados em ambientes fechados, os coreanos saem de casa com tudo, festejando a primavera que chegou.
Quem passou pelo blogue do Henrique e do Gustavo (os da minha turma) ou os outros blogues de brasileiros-coreanos já deve estar a par da festividade que aconteceu aqui em Seul na semana passada. É isso mesmo: é uma semana inteira de apresentações culturais e históricas e também de muitas "coreanices" (quem mora aqui sabe o significado do termo). Isso tudo culmina com o "Festival de Comidas Estrangeiras" no último domingo do festival chamado "Hi! Seoul Festival" (informações aqui e aqui) que acontece todo ano desde 2003.
Quem quiser saber das peripécias dos KGSS (Korean Government Scholarship Students, ou seja, Estudantes da Bolsa do Governo Coreano), basta ler os posts do Henrique e do Gustavo (já que a dona Briza não se digna a atualizar seu blogue que contém nada mais nada menos do que um único post escrito quando da chegada da mesma "senhourita" a estas bansas).
Eu vou escrever sobre outro festival: o da Universidade Nacional de Seul.
Na UNS temos anualmente dois grandes festivais que acontecem exatamente quando o clima está agradável e "sobrevivível", isto é, um na primavera e outro no outono, já que no inverno e no verão não dá... (Eu pessoalmente acho o verão "mais pior de ruim" ainda que o inverno. Mas brasileiro que é brasileiro e que não conhece o verão coreano nunca crê "neu".)
O festival por aqui geralmente acontece durante uma semana (com mais intensidade durante uns dois ou três dias, já que a coreanada tem que estudar) e se resume a apresentações culturais, sendo a grande maioria musical com alguma coisa de dança, as quais normalmente ninguém assiste; e barraquinhas de comida esparramadas por todos os cantos com milhares de pessoas comendo e se deliciando com a mesma comida que se pode comer em restaurantes acessíveis que existem em todos os lugares por aqui, os "bunshikjip", mais conhecidos pela alcunha de Kimbab Cheonguk", ou seja, "Paraíso dos Kimbabs" (aqui e aqui são lojas que copiaram o nome do restaurante que faz sucesso na maior cara-lavada). Só esse fato já é interessante. Coreano que é coreano não inova muito quando o assunto é gastronômico: eles preferem ficar no arroz com feijão, ops, no arroz com kimchi quotidianos (o que não é muito diferente do brasileiro mediano). A diferença está no fato de que, além das comidinhas servidas, há também bebidas! Bebidas!!! Para um ser acostumado ao Brasil onde a grande maioria bebe, e sem muita hora para tal, havendo pessoas que já começam o dia com uma "cerveja da manhã" ao invés de um "café da manhã", pode parecer natural, mas, na Coreia, o negócio é diferente: aqui quase ninguém bebe durante o dia! E quem bebe é olhado de rabo de olho pelos outros que começam a falar mal do beberrão por trás. Normalmente só se veem pessoas de mais idade bebendo, já que como ninguém se atreve a contradizer uma pessoa idosa, eles fazem o que bem entendem a torto e a direito (graças ao Confucionismo imperante na sociedade coreana). Mas hoje, como é dia de festival, as barraquinhas todas saem vendendo garrafas e mais garrafas de bebidas alcoólicas dentro do câmpus e todos os alunos e alguns professores se fartam e aproveitam a liberdade consentida e preenchem suas caras com álcool.
Das bebidas consumidas há de tudo. De cerveja a uísque passando por todos os degradês de cores e graduações alcoólicas. No entanto, a mais consumida e, consequentemente, a mais oferecida pelo comércio "barraquístico" é o Makkeolli, um vinho (?) de arroz típico da Coreia que contém um pouco de gás e que deve ser chacoalhado (ou agitado, se preferirem) antes de usar: o que eu acho bem engraçado, já que muitas vezes por causa disso ele espirra quando a garrafa é aberta e é relativamente comum ver pessoas tomando banho daquela substância leitosa por falta de atenção na hora de abrir a garrafa... e isso porque eles fazem isso a vida toda... e não aprendem que espirra! Hoje mesmo eu vi uma senhora (tinha até cara de professora, mas até aí não sei) abrindo a garrafa devagarzinho enquanto batia o maior dos papos e nem sabia o que estava fazendo; só acordou do transe conversacional em que estava depois de ficar ensopada.
Além disso, ontem também teve barraquinhas do "International Food Festival", ou seja, "Festival de Comida Internacional" por aqui também. Uma cópia miniatura do que aconteceu no centro de Seul no domingo totalmente gerida pelos estudantes da universidade, normalmente o pessoal do curso de língua e alguns da graduação (eu que sou da pós não tive tempo de participar, vocês já devem ter imaginado). Fui ontem prestigiar a turminha brasileira e comi uma coxinha que estava uma "diliça" com "queijo cremoso" dentro (gostaria que fosse requeijão... hmmm... (saliva escorrendo do canto da boca)). Mandei ver logo duas e uma caipirinha de Soju e Saida, um refrigerante de limão estilo "Sprite" que tem por aqui, além de limão daqueles amarelos. E até que não tava tão ruim! (Acho que é por já estar por aqui há mais de dois anos... eu nem lembro o gosto de uma de verdade...)
O problema é que por falta de tempo, não deu para passar pela barraquinha dos outros países... Mas de qualquer forma, a coxinha já valeu a pena. Quando vocês comerem dessas iguarias brasileiras por aí, por mais simples que possam parecer, pensem em mim e me mandem, nem que seja só por telepatia, um pedacinho!
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Vamos tirar proveito da tecnologia!^^
Já andei fazendo um teste e funciona direitinho!^^
Assim, fica mais prático para todos nós encontrarmos informações que se não for assim, ficariam esquecidas e empoeiradas nos arquivos...
Espero ter ajudado um pouquinho.
(Quando tiver um tempinho mais, volto a escrever "que nem gente". OK?)
Abraços a todos!
PS: Se você também também mora aqui no País da Manhã Tranquila e tem um blogue o qual eu ainda não conheça, por favor entre em contato para que eu possa adicionar seu blogue à lista de pesquisa!
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Tirando a poeira desta joça
Tudo bem com vocês? Espero que sim.
Por aqui vai tudo bem, apesar de muita coisa pra fazer. Estudo, trabalho, pesquisa, tese...
E quando sobra um tempinho, eu só quero saber de descansar um pouco e aí o blog vai ficando jogado às traças.
Não que eu queira, mas é que também não me vem nada de interessante à cabeça para postar por aqui.
Minha cabeça nem tá funcionando direito ultimamente, de tanta coisa que eu tenho que enfiar aqui dentro, entra uma coisa nova, saem duas coisas velhas... tá por aí.
Agora estou estudando mais uma língua de programação para poder fazer o que o professor está pedindo já que o programa que eu fiz em java ficou um pouco pesado e ele não gostou porque demora muito pra carregar.
O problema é que já faz tempo que não tenho férias, ou mesmo um tempinho, alguns dias sem pensar em nada... a cabeça vai cansando e o corpo vai atrás.
Não queria ficar escrevendo sobre essas coisas aqui no blogue, mas como não vem nada mais interessante, acabei finalmente escrevendo este postzinho vagabundo. Meio que um pedido de desculpas a meus amigos e leitores que ficam à espera de notícias da Coréia.
Um grande abraço a todos e desejem-me sorte na quase reta final do meu curso.
Até a próxima.
quarta-feira, 18 de março de 2009
Google Earth
Vai aqui, vai ali, acabei caindo no Japão. E eis que encontrei meu ex-dormitório por lá. É só deixar o norte do lado direito, na posição de três horas.
Aí vai:
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quinta-feira, 12 de março de 2009
Adeus, amiga...
Estava simplesmente navegando pela internet, esperando a hora de ir para a aula, quando resolvi entrar no Orkut. Chegando lá, dei de cara com uma notícia que ninguém espera.
Nas singelas palavras da Lili, uma ex-secretária da escola onde dava aula e também uma ex-aluna minha de inglês, li as tristes palavras:
Oi Juliano,
Desculpa avisar por aqui, mas sinto informar que a Pri faleceu na madrugada de sexta-feira.
Sinto muito, meu caro....momento de muita tristeza para todos nos.
Grande abraco.
Não consegui entender isso. Parecia que eu não estava entendendo, ou não queria entender. Mas estava lá, claro, na minha frente.
No caso, a Pri mencionada na mensagem nada mais era do que uma menina batalhadora, alegre, de sorriso cativante e que sempre corria atrás do sucesso. Era a pessoa que alegrava a escola, sempre de bom humor, conversando com todos e fazendo nossos momentos na escola mais felizes. Não consigo me lembrar de um momento que vi essa menina triste: até em momentos mais difíceis, ela procurava o lado bom das coisas, fazendo piadas e sorrindo sempre. Nossos papos, a respeito de assuntos triviais, sempre acabavam em gargalhadas que muitas vezes eram censuradas pelos outros professores que estavam em classe, pedindo silêncio.
Conheci a Pri quando trabalhávamos em outra escola, eu como professor e ela como uma secretária faz-tudo, há dez anos, nos idos de 99. Nessa época ela não era mais do que uma "pirralhinha" que nem estava no colegial ainda, mas trabalhava lá porque queria aprender inglês e pediu uma bolsa-trabalho para a escola. Enquanto a grande maioria de seus colegas de escola estavam se divertindo por aí, fazendo sabe-se lá o que, a Pri usava seu tempo livre para estudar mais e trabalhar, principalmente aos sábados! Começou devagarzinho, mas nunca esmoreceu. Sempre em frente, estudando, trabalhando e estudando mais.
No período entre 2000 e 2001, fui morar no Japão e quando voltei já não fui trabalhar mais na mesma escola. Ficamos um tempo sem nos encontrar, quando, de repente, eis que a Priscila aparece para trabalhar na escola onde eu trabalhava. E continuou estudando e estudando, até que, em 2006, quando eu estava me arrumando para vir para a Coreia, ela apareceu com a notícia que estava indo para os EUA como au-pair para, novamente, trabalhar e estudar inglês. Fiquei muitíssimo feliz por ela, menina esforçada que com o próprio suor conseguiu ir atrás de um antigo sonho e concretizá-lo para que novas portas se abrissem em seu futuro.
Depois, cada um em um país, coisas novas para fazer e aprender, acabamos perdendo contato até que em setembro do ano passado, resolvi escrever para ela e perguntar como andavam as coisas e etc. A resposta veio, e ninguém imaginava que essas seriam suas últimas palavras comigo:
Priscila:
O meu amigo....que saudades....
Não estou mais na terra do tio Bush...longa história!! Tenho que te contar com mais tempo.
E vc como está? Os olhinhos já estão puxadinhos??? Se casou? Volta para o Brasil ainda ou nem???
Para atualizarmos as fofocas me passa o seu msn...acho que não o tenho...e vamos ver se marcamos um horário para entrar.
Beijão
Pri
Apesar de chocado com tudo isso, resolvi entrar em seu Orkut e deixar uma mensagem, mas não consegui escrever por lá até agora dado o tamanho do susto e a incredulidade do fato de uma pessoa como a Pri partir assim sem mais nem menos. Ao ler as mensagens que já haviam sido deixadas por outros amigos, notei que muitas mencionavam a palavra "justiça". Isso me deixou mais curioso, já que afinal não é todo dia que uma menina alegre falece nos seus vinte e poucos anos!
Resolvi criar coragem e fazer uma pesquisa do seu nome na internet. Qual não foi a surpresa! Vários artigos de jornal que acabaram por me informar sobre o caso.
Priscila foi assassinada! Como pode uma coisa dessas??? É um absurdo! Não é possível que haja um chamado "ser humano" que possa fazer uma coisa dessas com uma menina meiga, alegre e batalhadora como ela!
Ainda pelas notícias dos jornais, fiquei sabendo que ela agora era professora de inglês e estava estudando direito! Sempre batalhando e lutando por uma vida melhor, até que um sujeito desses vem e a assassina a sangue frio dentro de sua própria casa...
É muito absurdo tentar entender algo assim.
Só sei que quero guardar sua imagem sorridente em minha memória.
Adeus, amiga!
sexta-feira, 6 de março de 2009
Adendo ao post anterior sobre a língua inglesa...
O negócio que mais me chama a atenção por aqui são dois, na verdade...
1. A dinheirama gasta com o estudo do inglês e o retorno, praticamente nulo.
2. O tempo gasto para atingir a meta de (não) falar inglês.
É incrível o mercado que se construiu por aqui (assim como em outros países asiáticos que não tiveram a "sorte" de serem colonizados pela Inglaterra ou pelos EUA) ao redor da língua inglesa. No Brasil, até onde estou a par, ainda deixa muito a desejar.
Há muuuuitas escolas de reforço escolar (chamados hagwon) com aulas de inglês desde o pré. Há ainda escolas específicas no ensino de línguas (leia-se 90% inglês) em vários pontos das cidades, principalmente em áreas nobres. O ensino em si é em formato de linha de produção, difícil tanto para os professores quanto para os alunos. Aulas começam às 6 da manhã e vão até tarde da noite, muitas vezes até a meia noite ou mais. Muitos professores trabalham um mínimo de 8 horas seguidas sem parar (só nos intervalinhos de 5 a 10 minutos entre as aulas) e muitos alunos também seguem esse ritmo. Ouvi falar de gente que chega a ter mais de 10 horas de aula em um só dia. E isso, do ponto de vista pedagógico é completamente nulo. Onde já se viu forçar um ser humano a prestar atenção em apenas um assunto durante 10 horas por dia, 5, 6 ou até 7 dias por semana? Depois ainda acham estranho que não dá resultado... Fora o dinheiro que é gasto para se torturar os próprios filhos ou a si mesmos, com pouco ou nenhum resultado...
Além de já terem suas aulas na escola, os alunos são matriculados em cursinhos de reforço e de inglês, estudando praticamente 7 dias por semana e chegando a dormir por volta de 4 horas por dia (principalmente durante o ensino médio). Não têm tempo para mais nada além de estudar, e ainda têm de se virar para poder fazer as lições de casa a tempo. Ai se não fizerem.
E assim vai a Coreia caminhando, com um monte de crianças sem infância e um monte de jovens sem emprego, já que o mercado já não dá conta de absorver toda a demanda, o que faz com que as empresas aumentem cada vez mais o nível de seus "vestibulares" e só aceitem gente que fale inglês melhor que um nativo. E aí os poucos que passam ficam contentes com sua vidinha de chegar às 9 e sair sabe-se lá quando (já que, mesmo não tendo o que fazer, não se deve sair antes do chefe; e o chefe, mesmo não tendo o que fazer, não deve sair cedo para mostrar que está trabalhando para seus subalternos), sem ganhar hora extra, e com alguns dias de férias durante o ano, esperando o dia da aposentadoria, se eles não tiverem um ataque cardíaco antes...
quinta-feira, 5 de março de 2009
Liberdade, igualdade, fraternidade, ordem e progresso
- Ai, Juliano, não sei como você pode gostar desse país (Japão, no caso)... As mulheres são humilhadas, têm que andar atrás de seus maridos, fazer tudo o que eles querem! É um absurdo! Eu prefiro mil vezes mais (sic) o Brasil! Aqui podemos fazer o que queremos, trabalhar onde quisermos...
Não que a situação para estas bandas daqui seja maravilhosa, longe disso, todos têm seus probleminhas. Mas, é que o buraco é mais embaixo...
Segue a notícia para quem quiser ler e refletir.
Brasil ocupa pior colocação em ranking de diferenças salariais entre os sexos
Marcia Bizzotto
De Bruxelas para a BBC Brasil
Mulheres protestam por igualdade salarial no Fórum Social Mundial em Belém, Pará (AFP, 31/1)
Mulheres no Brasil recebem, em média, 34% a menos de homens
As mulheres brasileiras recebem, em média, salários 34% inferiores aos dos homens, a maior diferença registrada entre os 20 países pesquisados para um estudo divulgado nesta quinta-feira pela Confederação Sindical Internacional (CSI), com sede em Bruxelas.
O resultado no Brasil supera a média dos países pesquisados pela CSI, que é de 22% de diferença entre as remunerações entre homens e mulheres durante o ano de 2008.
Calculadas com base em entrevistas realizadas com 300 mil trabalhadores entre 16 e 44 anos de idade em 20 países - 35.152 deles brasileiros -, as estatísticas da CSI contradizem os números oficiais dos governos, segundo os quais as mulheres de todo o mundo ganhariam, em média, 16,5% a menos que os homens.
Segundo a CSI, depois do Brasil a África do Sul é o país com a maior diferença salarial, de 33%, seguida por México e Argentina, onde as mulheres recebem, respectivamente, remunerações 29,8% e 26,1% mais baixas que os homens.
Por outro lado, a Índia é o país onde as condições são menos díspares entre os pesquisados, com uma diferença salarial de 6,3%.
Grã-Bretanha, Dinamarca e Suécia vêm em seguida, com diferenças de 9%, 10,1% e 11%, respectivamente.
Múltiplas causas
Para Sharran Burrow, presidente da CSI, trata-se de um problema de múltiplas causas.
O estudo indica que, de forma geral, as mulheres com um "nível de qualificação superior" enfrentam as maiores diferenças salariais, o que poderia ser atribuído à discriminação no mercado de trabalho, evidente na "maneira como os empregadores concedem promoções aos postos mais altos e nas deficiências em relação à proteção à maternidade".
Segundo o relatório, o resultado também pode ser atribuído "ao fato de que um maior número de mulheres que de homens ocupa postos de trabalho de tempo parcial ou que exijam menor qualificação em relação ao seu nível de estudos (geralmente pior remunerados), porque tem que trabalhar e cuidar da família ao mesmo tempo".
Globalmente, entre 40% e 50% dos entrevistados disseram ter dificuldade para conciliar a vida profissional e familiar. Entre 43% e 57% dessas pessoas eram mulheres, enquanto entre 34% e 40% eram homens.
Isso também faz com que a diferença salarial aumente com a idade, já que "os cargos de alto nível estão relacionados à experiência e aos anos de trabalho", segundo o estudo.
"Os homens têm geralmente mais tempo de trabalho que as mulheres, porque elas geralmente assumem a maior parte das responsabilidades familiares", conclui a pesquisa.
A CSI engloba 312 sindicatos de 157 países, que representam juntos um total de 170 milhões de trabalhadores.
Fonte: BBC http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/03/090304_diferencasalarios_mb_cq.shtml