Aqui vamos nós para o ano do rato!
Vou sair daqui a pouco para passar meu réveillon em Jonggak como alguns outros milhões de coreanos e estrangeiros.
Tradicionalmente o ano novo coreano é marcado com o toque do sino mais tradicional de Seul, o que dá o nome à região de Jonggak (que significa "Pavilhão do Sino"), o sino que era usado como alarme de invasões, incêndios e boas-novas também na Seul dos reis da Terra da Manhã Tranqüila de outrora.
Hoje em dia, Jonggak nada mais é do que uma construção antiga no meio do mar de arranha-céus da Seul moderna e (quase-)cosmopolita, somente lembrado no dia 31 de dezembro, quando as "otoridade" e alguns artistas vão lá para participar da cerimônia milenar (essa sim é milenar!) do toque do sino. Tudo bem que a data do ano novo mudou para seguir o mundo ocidental, mas tradicionalmente o ano novo lunar também é muito festejado por aqui. Esse fica para daqui a dois meses em fevereiro, mais especificamente no dia 7 de fevereiro, quando celebraremos de verdade a chegada do ano do rato. Por enquanto, vai ser só a passagem do ano solar.
Aí embaixo vai um videozinho que eu achei na internet de alguém que vez este programa no ano passado. Daqui a algumas horas eu ponho o meu.
Um grande abraço a todos e muitas felicidades no ano que está chegando!
Minha vida na Coréia: mestrado, viagens, enfim, meus pensamentos com muito café e kimchi. ^^
Itens compartilhados de Juliano
segunda-feira, 31 de dezembro de 2007
terça-feira, 25 de dezembro de 2007
FELIZ NATAL! HO HO HO
Estou muito feliz!!!
Primeiro de tudo, feliz natal a todos!
No meu caso, mais do que feliz, meu natal foi divertido e... gostoso!
Fomos à ilha de Nami (Nam-i seom), um lugar muito famoso na Coréia por causa de uma novela que teve (para os nipófilos, 冬のソナタ). Alugamos uma casa por uma noite e fomos 14 pessoas passar a noite por lá.
Foi muito muito muito divertido.
Yulia, do Uzbequistão, preparou um frango muito bom e, literalmente, "salada russa", a nossa conhecida maionese, a qual os russos chamam de "olivier" (pronunciado à la française com sotaque russo, é claro).
Roberta, da Itália, preparou espagueti com conchas (não sei como se chamam em português), e lula recheada com atum (que estava muito bom!!!).
Eun Bee preparou patê de atum (ela já vai receber diploma de patezeira profissional, faz patê a três por dois...) que também estava muito bom.
Fora isso, estávamos na presença de russos e adjacentes (Rússia, Bulgária, Uzbequistão), germânicos (Áustria, Alemanha, e de um certo ponto de vista, França), "latinos" (Itália, e de um certo ponto de vista, França) e "neo-latino", eu do Brasil, além, é claro, de representantes do hemisfério oriental, da terra onde estamos, Coréia. E, por isso, obviamente, não faltou o que beber.
Eu fiquei em pé até umas 3, depois de comer e beber e fui tentar me deitar. No melhor estilo coreano, a casa tinha aquecimento no chão, e não tinha cama, todo mundo dorme no chão mesmo. O problema é que o "bendito" chão estava queimando de tão quente!!! Não dava pra dormir. Depois de tentar em vão por uns 30 minutos, resolvi sair de casa pra tomar uma fresca fora... Sob um frio abaixo de zero que se fazia sentir como uma gostosa brisa marítima na praia do Mucuripe em Fortaleza, extremamente refrescante... Não dava pra dormir naquele chão de mais de 40 graus.
Depois de muito ponderar, resolvemos estender uns 6 edredons no chão (na Coréia não se usam colchões normalmente), um em cima do outro, só para tentar cortar o calor que subia do piso; mesmo assim ainda dava pra sentir. Pelo menos, consegui dormir por algumas horas.
Depois, na volta, tomamos o trem para Seul que estava, obviamente, lotado. Não nos preocupamos: sentamos na porta mesmo, começamos a beber cerveja, a cantar e a falar merda... eu, Oleg (russo), Roberta (italiana) e Sofia (búlgara). Nem vimos passar a viagem de uma hora.
Chegamos agora há pouco e aproveitei para ver se minhas notas já haviam saído e qual não foi minha surpresa quando, depois de muito procurar pelo site (foi a minha primeira vez na nova faculdade...), eu encontrei e achei: 3.76!!!
Para nós, brasileiros, parece pouco, né? Mas não!!! He he he!!! São 3.76 em 4! Isso dá 94% de aproveitamento! Ah... que alívio! Isso me poupou de ter que pagar o curso no semestre que vem! Pois é. Aqui é assim: se não conseguir média de 3, tem que pagar. Agora deu pra sentir que eles realmente fazem um pouco de vista grossa com os estrangeiros, hehe. Também porque eu descobri que o governo que me paga para estudar aqui, também paga meu professor orientador para "tomar conta de mim". E vocês acham que ele quer perder essa "boquinha"? Nem matando! He he he!
E tendo dito, que viva a Coréia! E feliz natal para quem está aí no Brasil!
Muitas felicidades e até o próximo post.
Juliano
PS: Papai Noel existe! ;)
Primeiro de tudo, feliz natal a todos!
No meu caso, mais do que feliz, meu natal foi divertido e... gostoso!
Fomos à ilha de Nami (Nam-i seom), um lugar muito famoso na Coréia por causa de uma novela que teve (para os nipófilos, 冬のソナタ). Alugamos uma casa por uma noite e fomos 14 pessoas passar a noite por lá.
Foi muito muito muito divertido.
Yulia, do Uzbequistão, preparou um frango muito bom e, literalmente, "salada russa", a nossa conhecida maionese, a qual os russos chamam de "olivier" (pronunciado à la française com sotaque russo, é claro).
Roberta, da Itália, preparou espagueti com conchas (não sei como se chamam em português), e lula recheada com atum (que estava muito bom!!!).
Eun Bee preparou patê de atum (ela já vai receber diploma de patezeira profissional, faz patê a três por dois...) que também estava muito bom.
Fora isso, estávamos na presença de russos e adjacentes (Rússia, Bulgária, Uzbequistão), germânicos (Áustria, Alemanha, e de um certo ponto de vista, França), "latinos" (Itália, e de um certo ponto de vista, França) e "neo-latino", eu do Brasil, além, é claro, de representantes do hemisfério oriental, da terra onde estamos, Coréia. E, por isso, obviamente, não faltou o que beber.
Eu fiquei em pé até umas 3, depois de comer e beber e fui tentar me deitar. No melhor estilo coreano, a casa tinha aquecimento no chão, e não tinha cama, todo mundo dorme no chão mesmo. O problema é que o "bendito" chão estava queimando de tão quente!!! Não dava pra dormir. Depois de tentar em vão por uns 30 minutos, resolvi sair de casa pra tomar uma fresca fora... Sob um frio abaixo de zero que se fazia sentir como uma gostosa brisa marítima na praia do Mucuripe em Fortaleza, extremamente refrescante... Não dava pra dormir naquele chão de mais de 40 graus.
Depois de muito ponderar, resolvemos estender uns 6 edredons no chão (na Coréia não se usam colchões normalmente), um em cima do outro, só para tentar cortar o calor que subia do piso; mesmo assim ainda dava pra sentir. Pelo menos, consegui dormir por algumas horas.
Depois, na volta, tomamos o trem para Seul que estava, obviamente, lotado. Não nos preocupamos: sentamos na porta mesmo, começamos a beber cerveja, a cantar e a falar merda... eu, Oleg (russo), Roberta (italiana) e Sofia (búlgara). Nem vimos passar a viagem de uma hora.
Chegamos agora há pouco e aproveitei para ver se minhas notas já haviam saído e qual não foi minha surpresa quando, depois de muito procurar pelo site (foi a minha primeira vez na nova faculdade...), eu encontrei e achei: 3.76!!!
Para nós, brasileiros, parece pouco, né? Mas não!!! He he he!!! São 3.76 em 4! Isso dá 94% de aproveitamento! Ah... que alívio! Isso me poupou de ter que pagar o curso no semestre que vem! Pois é. Aqui é assim: se não conseguir média de 3, tem que pagar. Agora deu pra sentir que eles realmente fazem um pouco de vista grossa com os estrangeiros, hehe. Também porque eu descobri que o governo que me paga para estudar aqui, também paga meu professor orientador para "tomar conta de mim". E vocês acham que ele quer perder essa "boquinha"? Nem matando! He he he!
E tendo dito, que viva a Coréia! E feliz natal para quem está aí no Brasil!
Muitas felicidades e até o próximo post.
Juliano
PS: Papai Noel existe! ;)
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
domingo, 16 de dezembro de 2007
Quase nos finalmentes
Oi, gente!
Faz muuuito tempo que eu não escrevia aqui no blog. Tudo graças à época de provas, trabalhos, apresentações, etc, etc. Não foi fácil, não. Apesar de eu ter apenas 3 matérias, eu me sinto como se tivesse dez.
Tudo começou um pouco mais de um mês atrás, quando tive que começar a preparar minha apresentação de sintaxe a respeito de "Retomada, Ciclicidade Sucessiva e Localidade de Operações" na língua irlandesa. O texto tinha umas 50 páginas e, por ser longo, foi dado a duas pessoas: eu e uma menina chinesa. O problema é que essa menina não entende quase nada de inglês e, durante todas as vezes em que nos encontramos, ao invés de discutirmos a respeito do texto, eu tinha que (tentar) traduzir o texto junto com ela. Ficamos mais de 30 horas só na metade do texto e eu tive só uma noite para preparar a minha parte, que era a outra metade. Foi uma beleza. E o melhor, é que na noite anterior à apresentação, ela me mandou o que ela preparou e aí me dei conta que ela tinha feito um capítulo a menos do que havíamos combinado, sobrando para mim entender e explicar o que ela deixou pra trás. E, para completar, eu tinha pegado gripe e estava me sentindo péssimo.
No dia seguinte, foi feita a apresentação e eu me surpreendi, porque esta professora, durante todas as outras apresentações dos outros alunos, sempre interrompia e explica isso ou aquilo, mas durante a minha, ela ficou quietinha e só balançava a cabeça concordando com o que eu dizia. Fiquei surpreso com isso, e mais ainda quando no final ela se virou pra mim e disse: "muito boa apresentação, viu?". Fiquei bem feliz com isso, e levantou meu ânimo para enfrentar as 3 semanas "maravilhosas" que me esperavam pela frente.
Na segunda-feira passada, tive uma apresentação na matéria de Lingüística Computacional Prática, onde falei sobre uma linguagem atualmente em criação por pesquisadores da Universidade do Minho para a criação de ontologias. Depois, na quarta, tive a prova final da matéria de Lingüística Computacional Teórica. Essa foi de amargar. Apesar de ter estudado, não me lembrava das fórmulas para a aplicação na hora da prova. Na verdade, as provas deste professor, que, diga-se de passagem, é meu orientador, são o ó. Na hora das aulas, ele passa como uma borboleta pela matéria, "explicando" (pelo menos é o que eu acho que ele acha que está fazendo), lendo as apresentações de power point que ele chupinha prontas de alguma universidade dos Estados Unidos, e, na hora da prova, ele pede pra gente dar os valores (calculados na mão com uma calculadora) que o programa daria se estivesse rodando no computador. Isso é o cúmulo. Para um resultado de cinco linhas de programa, o que o computador levaria menos de um segundo para rodar, nós levamos muitos e muitos minutos para digitar na calculadora e escrever passo-a-passo, o estado do programa ao fim de cada operação. Outra, se fosse apenas uma ou duas questões desse tipo, até que vá lá, mas foram umas oito! Haja paciência... Além disso, ele nos deu apenas duas horas para fazer tudo isso. Depois de acabar o tempo, e ninguém ter conseguido terminar, ele acabou dando mais meia hora. No final, nem sei o que esperar dessa prova.
No dia seguinte, tivemos uma prova de sintaxe. Também oito questões para serem resolvidas em 3 horas. Até aí, tudo bem porque era prova de consulta. O problema é que quando eu terminei de responder todos os 6 ítens da primeira questão já havia passado uma hora e meia... Comecei a correr, mas ao término das 3 horas, a professora chegou e ninguém tinha feito nem a metade. Ela então disse que poderíamos ficar até às 6 da tarde, que era quando ela sairia da universidade. Depois de 5 horas de prova e mais de 10 páginas (A3) escritas à mão, eu havia conseguido terminar uns 90% da prova. Mais que isso eu não conseguia fazer, não sei se por ignorância das respostas ou por fastio mesmo de escrever tanto sem descansar. O cérebro já não funcionava mais como deveria...
Logo depois dessa aventura digna de um recorde no livro do Guiness, reunimo-nos, eu mais os dois caras que trabalham comigo no Laboratório de Lingüística Computacional, e um menino e uma menina que trabalham no Centro de Pesquisa de Sintaxe para irmos comemorar nossa sobrevivência a um episódio tão singular. Fomos ao bairro mais próximo da universidade e entramos num restaurantezinho para comer frango (que não estava mal, apesar de seco de tão cozido...) e mandamos ver na cerveja. Depois, fomos a um outr restaurante especializado em caracóis chamados "sora" e "golbengi" muito utilizados durante a bebedeira de soju, a bebida nacional coreana. Além disso, no final, ainda resolveram pedir "kijoge", uma concha parecida com mexilhão mas tamanho-família, com molho e queijo mussarela, assada na brasa.
Nem preciso falar em que que deu essa mistureba no meu bucho, né? Principalmente depois de pegar mais de 40 minutos de metrô sacolejante de volta para casa e passar três estações depois da que eu teria que descer às 12:45, sendo que meu dormitório fecha as portas à uma hora, né? Nem preciso falar... Mas, no final das contas, pelo menos consegui pegar um táxi, sair correndo e alcançar as portas abertas. Pelo menos consegui dormir na minha cama quentinha...
Vou ficando por aqui hoje, porque estou com muito sono e amanhã tenho minha última aula deste semestre. Volto em breve.
PS: Aí vai um videozinho do segundo lugar, com o Munhyeong comendo caracóis, o Sangcheol falando "Tá bom" (que é marca de suco de laranja aqui) e a Suyeong perguntando como se fala Brasil em "brasileiro"...
Faz muuuito tempo que eu não escrevia aqui no blog. Tudo graças à época de provas, trabalhos, apresentações, etc, etc. Não foi fácil, não. Apesar de eu ter apenas 3 matérias, eu me sinto como se tivesse dez.
Tudo começou um pouco mais de um mês atrás, quando tive que começar a preparar minha apresentação de sintaxe a respeito de "Retomada, Ciclicidade Sucessiva e Localidade de Operações" na língua irlandesa. O texto tinha umas 50 páginas e, por ser longo, foi dado a duas pessoas: eu e uma menina chinesa. O problema é que essa menina não entende quase nada de inglês e, durante todas as vezes em que nos encontramos, ao invés de discutirmos a respeito do texto, eu tinha que (tentar) traduzir o texto junto com ela. Ficamos mais de 30 horas só na metade do texto e eu tive só uma noite para preparar a minha parte, que era a outra metade. Foi uma beleza. E o melhor, é que na noite anterior à apresentação, ela me mandou o que ela preparou e aí me dei conta que ela tinha feito um capítulo a menos do que havíamos combinado, sobrando para mim entender e explicar o que ela deixou pra trás. E, para completar, eu tinha pegado gripe e estava me sentindo péssimo.
No dia seguinte, foi feita a apresentação e eu me surpreendi, porque esta professora, durante todas as outras apresentações dos outros alunos, sempre interrompia e explica isso ou aquilo, mas durante a minha, ela ficou quietinha e só balançava a cabeça concordando com o que eu dizia. Fiquei surpreso com isso, e mais ainda quando no final ela se virou pra mim e disse: "muito boa apresentação, viu?". Fiquei bem feliz com isso, e levantou meu ânimo para enfrentar as 3 semanas "maravilhosas" que me esperavam pela frente.
Na segunda-feira passada, tive uma apresentação na matéria de Lingüística Computacional Prática, onde falei sobre uma linguagem atualmente em criação por pesquisadores da Universidade do Minho para a criação de ontologias. Depois, na quarta, tive a prova final da matéria de Lingüística Computacional Teórica. Essa foi de amargar. Apesar de ter estudado, não me lembrava das fórmulas para a aplicação na hora da prova. Na verdade, as provas deste professor, que, diga-se de passagem, é meu orientador, são o ó. Na hora das aulas, ele passa como uma borboleta pela matéria, "explicando" (pelo menos é o que eu acho que ele acha que está fazendo), lendo as apresentações de power point que ele chupinha prontas de alguma universidade dos Estados Unidos, e, na hora da prova, ele pede pra gente dar os valores (calculados na mão com uma calculadora) que o programa daria se estivesse rodando no computador. Isso é o cúmulo. Para um resultado de cinco linhas de programa, o que o computador levaria menos de um segundo para rodar, nós levamos muitos e muitos minutos para digitar na calculadora e escrever passo-a-passo, o estado do programa ao fim de cada operação. Outra, se fosse apenas uma ou duas questões desse tipo, até que vá lá, mas foram umas oito! Haja paciência... Além disso, ele nos deu apenas duas horas para fazer tudo isso. Depois de acabar o tempo, e ninguém ter conseguido terminar, ele acabou dando mais meia hora. No final, nem sei o que esperar dessa prova.
No dia seguinte, tivemos uma prova de sintaxe. Também oito questões para serem resolvidas em 3 horas. Até aí, tudo bem porque era prova de consulta. O problema é que quando eu terminei de responder todos os 6 ítens da primeira questão já havia passado uma hora e meia... Comecei a correr, mas ao término das 3 horas, a professora chegou e ninguém tinha feito nem a metade. Ela então disse que poderíamos ficar até às 6 da tarde, que era quando ela sairia da universidade. Depois de 5 horas de prova e mais de 10 páginas (A3) escritas à mão, eu havia conseguido terminar uns 90% da prova. Mais que isso eu não conseguia fazer, não sei se por ignorância das respostas ou por fastio mesmo de escrever tanto sem descansar. O cérebro já não funcionava mais como deveria...
Logo depois dessa aventura digna de um recorde no livro do Guiness, reunimo-nos, eu mais os dois caras que trabalham comigo no Laboratório de Lingüística Computacional, e um menino e uma menina que trabalham no Centro de Pesquisa de Sintaxe para irmos comemorar nossa sobrevivência a um episódio tão singular. Fomos ao bairro mais próximo da universidade e entramos num restaurantezinho para comer frango (que não estava mal, apesar de seco de tão cozido...) e mandamos ver na cerveja. Depois, fomos a um outr restaurante especializado em caracóis chamados "sora" e "golbengi" muito utilizados durante a bebedeira de soju, a bebida nacional coreana. Além disso, no final, ainda resolveram pedir "kijoge", uma concha parecida com mexilhão mas tamanho-família, com molho e queijo mussarela, assada na brasa.
Nem preciso falar em que que deu essa mistureba no meu bucho, né? Principalmente depois de pegar mais de 40 minutos de metrô sacolejante de volta para casa e passar três estações depois da que eu teria que descer às 12:45, sendo que meu dormitório fecha as portas à uma hora, né? Nem preciso falar... Mas, no final das contas, pelo menos consegui pegar um táxi, sair correndo e alcançar as portas abertas. Pelo menos consegui dormir na minha cama quentinha...
Vou ficando por aqui hoje, porque estou com muito sono e amanhã tenho minha última aula deste semestre. Volto em breve.
PS: Aí vai um videozinho do segundo lugar, com o Munhyeong comendo caracóis, o Sangcheol falando "Tá bom" (que é marca de suco de laranja aqui) e a Suyeong perguntando como se fala Brasil em "brasileiro"...
sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
Oi, gente!
Ainda estou vivo, apesar de estar no meio da época de provas. O negócio tá feio, mas nóis vai levando devagarzinho. Ontem tive mais uma apresentação. Fiquei até muito feliz com o resultado, porque esta professora, normalmente não deixa um aluno falando sozinho durante toda a apresentação, ela sempre interrompe e explica o que devia ser explicado. No meu caso, ela ficou durante todo o tempo que falei (acho que quase uma hora) sentadinha, balançando a cabeça e confirmando o que eu falava. No final, ela olhou pra mim e disse: "Muito boa sua apresentação". Isso me deixou muito feliz!!! ^o^/
Agora na próxima semana vai ser prova dela, um dia depois de uma outra prova animal. Não sei como vou gerir meu tempo, mas tenho que dar um jeito...
Só pra descontrair, peguei os textos da primeira página do meu blog e joguei em um gerador de frases aleatórias, o qual utiliza "Markov Chains" que é o que eu estou estudando agora e este foi o resultado:
"# Tô cansado pra dedéu, e já não me lembro direito de uma semana toda que eu tinha tirado no máximo uns 40! Fiquei muito feliz com isso!^^ Valeu o dia!^^ Mas aí acabam-se as luzes, o pano da cortina desce e meu dia acaba. PUM. O negócio é que, quando tomo a prova e você tem que escrever tim-tim por tim-tim o que eu fiz nos últimos dias. Tentei usar de tudo aquilo (falando, não comentando ou explicando ou elucidando ou ensinando; falando), depois ouvimos apresentações de outros alunos q leram os textos extras, que - por coincidência - tbm só mencionam o q leram. O professor faz um-hum e beleza! A aula tá dada e até a próxima. Acho q dava pra fazer um curso de pós-graduação aqui na Terra da Manhã Tranqüila (ou seria Serena? Em português não sei como é que fica... e também não tenho tempo de pensar agora.)."
Já que não dá pra eu escrever, resolvi reescrever o já escrito de uma nova forma para uma releitura pra quem não leu... :p
Pois é, por hoje é só, pessoal.
Agora na próxima semana vai ser prova dela, um dia depois de uma outra prova animal. Não sei como vou gerir meu tempo, mas tenho que dar um jeito...
Só pra descontrair, peguei os textos da primeira página do meu blog e joguei em um gerador de frases aleatórias, o qual utiliza "Markov Chains" que é o que eu estou estudando agora e este foi o resultado:
"# Tô cansado pra dedéu, e já não me lembro direito de uma semana toda que eu tinha tirado no máximo uns 40! Fiquei muito feliz com isso!^^ Valeu o dia!^^ Mas aí acabam-se as luzes, o pano da cortina desce e meu dia acaba. PUM. O negócio é que, quando tomo a prova e você tem que escrever tim-tim por tim-tim o que eu fiz nos últimos dias. Tentei usar de tudo aquilo (falando, não comentando ou explicando ou elucidando ou ensinando; falando), depois ouvimos apresentações de outros alunos q leram os textos extras, que - por coincidência - tbm só mencionam o q leram. O professor faz um-hum e beleza! A aula tá dada e até a próxima. Acho q dava pra fazer um curso de pós-graduação aqui na Terra da Manhã Tranqüila (ou seria Serena? Em português não sei como é que fica... e também não tenho tempo de pensar agora.)."
Já que não dá pra eu escrever, resolvi reescrever o já escrito de uma nova forma para uma releitura pra quem não leu... :p
Pois é, por hoje é só, pessoal.
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